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Colesterol: Como vai o seu...?

  • Foto do escritor: Ilson Barros
    Ilson Barros
  • 2 de ago. de 2021
  • 3 min de leitura

Presença constante nas notícias da virada do século, ele parece ter sumido das manchetes. Mas não deixou de ser uma ameaça às artérias. Saiba controlá-lo


O ABC e a matemática do colesterol

Colesterol total, “bom” e “ruim”… Para entender o que os números estão dizendo, é preciso saber o que cada termo significa

· Colesterol total: é a medida sem distinção entre o colesterol “bom” e o “ruim”. Por isso é preciso o detalhamento. Um índice alto nem sempre aponta que tudo vai mal.

Limite: o desejável é ficar abaixo de 190 mg/dl, mas o valor sozinho diz pouco: fique mais atento aos níveis de LDL e HDL em si.


· LDL: é o “ruim”. Essa partícula carrega o colesterol pelas artérias e, em excesso e com o passar do tempo, pode causar obstruções que levam a infartos e AVCs.

Limite: em pessoas saudáveis, o ideal é ficar abaixo de 130 mg/dl. Mas, entre quem tem alto risco cardíaco, o teto baixa para 70 mg/dl.


· HDL: é o “bom” e tem função oposta à do LDL. Ajuda a varrer o colesterol para fora dos vasos. Níveis mais elevados estão ligados à prevenção de problemas cardiovasculares.

Limite: aqui ele funciona como um piso. Recomenda–se que o HDL esteja acima de 40 mg/dl para homens e 50 mg/dl para mulheres.



Assunto de família

Que fique claro: colesterol alto nem sempre se deve apenas a questões alimentares e ao estilo de vida — também pode ter causa genética. É o que acontece na chamada hipercolesterolemia familiar (HF), um problema hereditário que impede a remoção dos excessos de colesterol pelos vasos.

Como consequência, o risco de desenvolver complicações cardiovasculares não só aumenta como elas aparecem ainda mais cedo. “Histórico de infarto e AVC em idade precoce em mais de um membro da família é um sinal de alerta para investigar a HF”.


Como se controla o colesterol

O tratamento envolve dieta, atividade física e, se necessário, medicamentos

Alimentação: alguns ingredientes pedem moderação; outros têm passaporte livre

· Fibras: fontes da substância, como a aveia, ajudam a evitar que o colesterol seja absorvido no intestino.

· Vegetais: além de fibras, reúnem antioxidantes, uma combinação que afasta problemas pelas artérias.

· Gorduras ruins: reduza o consumo de gorduras totais, saturadas e trans — coma menos alimentos industrializados.

· Gorduras boas: priorize as fontes de gorduras insaturadas, como azeite de oliva, abacate, nozes e peixes.

· Carboidratos: não é preciso excluir, mas maneirar e preferir a versão integral. Carboidrato demais pesa para os vasos.


Atividade física: suar a camisa não resolve toda a parada, mas soma pontos à prevenção

· Impacto: estima-se que os exercícios possam aumentar os níveis de HDL em cerca de 5%. Além de proteger o coração.

· Modalidades: aposte em atividades


aeróbicas (caminhada, corrida, natação), inter-calando com sessões de musculação.

· Regularidade: prescrevem-se ao menos 30 minutos diários, cinco vezes por semana. A intensidade varia caso a caso.


Remédios: eles entram na área quando mudanças de hábito não são suficientes

· Estatinas: inibem a produção de colesterol pelo fígado. Chegam a reduzir o LDL em mais de 60%.

· Ezetimiba: coadjuvante, o comprimido atua no intestino, buscando evitar a absorção do colesterol ali.

· Ácido ursodesoxicólico: a molécula, também presente no nosso corpo, dissolve cálculos biliares formados pelo colesterol.

· Niacina: a vitamina do complexo B pode elevar em até 30% o HDL e ajudar a baixar o LDL e os triglicérides.

· Anticorpos monoclonais: injetáveis, inibem a ação de uma proteína cuja presença está associada ao LDL nas alturas.

Por Maurício Brum e Juliana Coin


 
 
 

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